Reunião ordinária da Câmara de Turismo e Hospitalidade da Fecomércio-DF, realizada nesta segunda-feira (22/07), contou com a presença do representante da Inframerica, Daniel Dumaresq. A empresa, que administra o Aeroporto de Brasília, entrou para o time de conselheiros da entidade e logo no seu primeiro encontro apresentou o perfil dos turistas que têm Brasília como destino
Foto: Renato Santos.
Segundo os dados coletados ao longo de um ano entre os passageiros, 56% dos visitantes que desembarcam em Brasília por via aérea vem a negócios.
Segundo o levantamento da Inframerica, o perfil do passageiro que visita Brasília é do sexo masculino (54%), tem entre 35 e 39 anos (28%), passa dois dias (27%), vem do Sudeste (62%) e trabalha em empresa privada (38%). Entretanto, esse é um recorte geral. A pesquisa também traz detalhes sobre os visitantes que vêm a lazer (25%), visitar parentes (11%), e outros motivos (8%).
A segunda maior região de origem dos passageiros é o Nordeste (18%), seguida do Sul (12%), Norte (5%) e Centro-Oeste (3%). Outros dados que chamam a atenção é que 53% dos turistas com mais de 60 anos que vem a lazer ou visitar parentes ficam pelo menos 7 dias, e a maioria dos que vêm a lazer são do sexo feminino (55%).
"O que nos chama atenção também é que o Sudeste, especialmente os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, segue liderando o ranking de regiões de origem dos passageiros, não só do turista corporativo, mas de todos os outros perfis, como os de lazer e visita a parentes e amigos", destacou Dumaresq.
É interessante destacar, ainda, que atualmente 95% da movimentação do Aeroporto de Brasília é de voos nacionais. O terminal aéreo é o único do país com voos para todas as capitais do Brasil.
Com isso, Dumaresq propôs a criação de um plano de turismo doméstico por meio da Câmara de Turismo, visando atender os interesses e necessidades desse público. "Precisamos pensar em cada recorte de perfil de passageiro e o que nós, como Brasília, podemos oferecer de experiências", concluiu.
O coordenador-líder da Câmara de Turismo, Luiz Otávio Neves, enxerga nos números uma oportunidade de propor ações assertivas. "Os dados da pesquisa poderão ser usados para melhorar a receptividade da cidade. Nós queremos potencializar muito a área de promoção de Brasília, trazendo mais turistas. E isso não se faz sem números e dados que possam guiar nosso planejamento. Por isso acredito que a parceria e a entrada da Inframerica na Câmara será muito vantajosa para a cidade", concluiu Tavinho.
O presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, lembrou que recentemente o Aeroporto de Brasília foi eleito o melhor das Américas e o 5º melhor do mundo pelo AirHelp Score. Segundo ele, o reconhecimento contribui para o desenvolvimento do turismo no Distrito Federal. "São inúmeras as qualidades que fazem do Aeroporto Internacional de Brasília o melhor do Brasil, como o acesso rápido e a proximidade com a região central da cidade por meio do Eixo Rodoviário", destacou.
Expansão do Sesc-DF
Durante a reunião, a nova gerente de Turismo Social do Sesc-DF, Nicole Facuri, que também passa a ocupar um assento na Câmara de Turismo, falou sobre o projeto de expansão e reposicionamento da entidade na capital federal. Segundo ela, está prevista a oferta de novos produtos, tanto para o público local quanto para o externo.
Facuri destacou que o Sesc é considerado o maior agente de turismo social do Brasil. "No Distrito Federal não é diferente. Por isso, vamos valorizar ainda mais esse pódio e explorar todo o nosso potencial, que irá além das 200 atividades, entre passeios e viagens, que já oferecemos ao longo do ano", explicou.
A gerente destacou que o Sesc-DF trabalhará no seu fortalecimento institucional por meio do fomento do turismo receptivo, apoiando o desenvolvimento de novos produtos principalmente nas regiões administrativas do DF. A estruturação de novos produtos e a cocriação de mapas afetivos podem revelar as preciosidades destes territórios e destas comunidades.
Segundo ela, a ideia é identificar quais são os lugares frequentados pelos moradores locais, que têm características do estilo de vida da cidade e ofertar como turismo de experiência, modalidade que se contrapõe ao turismo de massa e que ganhou força em todo o mundo, principalmente depois da pandemia.
Outra ação prevista pelo Sesc-DF é a realização de famtours (viagens de familiarização) com outras regionais do Sesc. "Dessa forma, conquistamos novos clientes e colocamos a cidade na prateleira de produtos do Sesc de outros estados", completou.
Turismo na Casa de Chá
O diretor-regional do Senac-DF, Vitor Corrêa, também participou da reunião e ressaltou o papel da recém-inaugurada Casa de Chá no fomento às atividades turísticas na capital. "A Casa de Chá é o encontro entre turismo e educação. Ao recuperar aquele lugar que era um sonho de Niemeyer, a gente mexe com o sentimento dos brasilienses", destacou.
Além da experiência gastronômica e Centro de Atendimento ao Turista (CAT), o espaço oferta produtos personalizados com a estética do local, como ecobags, cadernetas, garrafas térmicas, camisetas, copos ecológicos e livros da editora Senac-DF.
Nesta quarta-feira (24), por exemplo, foi lançado, na área externa da Casa de Chá, o Histórias de Brasília (6º volume) – Praça dos Três Poderes e Casa de Chá. A obra, publicada pela Editora Senac-DF, é de autoria do jornalista e pesquisador João Carlos Amador e contém curiosidades e fatos históricos sobre o local. Todos os textos com versão em português e inglês.
Segundo o levantamento da Inframerica, o perfil do passageiro que visita Brasília é do sexo masculino (54%), tem entre 35 e 39 anos (28%), passa dois dias (27%), vem do Sudeste (62%) e trabalha em empresa privada (38%). Entretanto, esse é um recorte geral. A pesquisa também traz detalhes sobre os visitantes que vêm a lazer (25%), visitar parentes (11%), e outros motivos (8%).
A segunda maior região de origem dos passageiros é o Nordeste (18%), seguida do Sul (12%), Norte (5%) e Centro-Oeste (3%). Outros dados que chamam a atenção é que 53% dos turistas com mais de 60 anos que vem a lazer ou visitar parentes ficam pelo menos 7 dias, e a maioria dos que vêm a lazer são do sexo feminino (55%).
"O que nos chama atenção também é que o Sudeste, especialmente os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, segue liderando o ranking de regiões de origem dos passageiros, não só do turista corporativo, mas de todos os outros perfis, como os de lazer e visita a parentes e amigos", destacou Dumaresq.
É interessante destacar, ainda, que atualmente 95% da movimentação do Aeroporto de Brasília é de voos nacionais. O terminal aéreo é o único do país com voos para todas as capitais do Brasil.
Com isso, Dumaresq propôs a criação de um plano de turismo doméstico por meio da Câmara de Turismo, visando atender os interesses e necessidades desse público. "Precisamos pensar em cada recorte de perfil de passageiro e o que nós, como Brasília, podemos oferecer de experiências", concluiu.
O coordenador-líder da Câmara de Turismo, Luiz Otávio Neves, enxerga nos números uma oportunidade de propor ações assertivas. "Os dados da pesquisa poderão ser usados para melhorar a receptividade da cidade. Nós queremos potencializar muito a área de promoção de Brasília, trazendo mais turistas. E isso não se faz sem números e dados que possam guiar nosso planejamento. Por isso acredito que a parceria e a entrada da Inframerica na Câmara será muito vantajosa para a cidade", concluiu Tavinho.
O presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, lembrou que recentemente o Aeroporto de Brasília foi eleito o melhor das Américas e o 5º melhor do mundo pelo AirHelp Score. Segundo ele, o reconhecimento contribui para o desenvolvimento do turismo no Distrito Federal. "São inúmeras as qualidades que fazem do Aeroporto Internacional de Brasília o melhor do Brasil, como o acesso rápido e a proximidade com a região central da cidade por meio do Eixo Rodoviário", destacou.
Expansão do Sesc-DF
Durante a reunião, a nova gerente de Turismo Social do Sesc-DF, Nicole Facuri, que também passa a ocupar um assento na Câmara de Turismo, falou sobre o projeto de expansão e reposicionamento da entidade na capital federal. Segundo ela, está prevista a oferta de novos produtos, tanto para o público local quanto para o externo.
Facuri destacou que o Sesc é considerado o maior agente de turismo social do Brasil. "No Distrito Federal não é diferente. Por isso, vamos valorizar ainda mais esse pódio e explorar todo o nosso potencial, que irá além das 200 atividades, entre passeios e viagens, que já oferecemos ao longo do ano", explicou.
A gerente destacou que o Sesc-DF trabalhará no seu fortalecimento institucional por meio do fomento do turismo receptivo, apoiando o desenvolvimento de novos produtos principalmente nas regiões administrativas do DF. A estruturação de novos produtos e a cocriação de mapas afetivos podem revelar as preciosidades destes territórios e destas comunidades.
Segundo ela, a ideia é identificar quais são os lugares frequentados pelos moradores locais, que têm características do estilo de vida da cidade e ofertar como turismo de experiência, modalidade que se contrapõe ao turismo de massa e que ganhou força em todo o mundo, principalmente depois da pandemia.
Outra ação prevista pelo Sesc-DF é a realização de famtours (viagens de familiarização) com outras regionais do Sesc. "Dessa forma, conquistamos novos clientes e colocamos a cidade na prateleira de produtos do Sesc de outros estados", completou.
Turismo na Casa de Chá
O diretor-regional do Senac-DF, Vitor Corrêa, também participou da reunião e ressaltou o papel da recém-inaugurada Casa de Chá no fomento às atividades turísticas na capital. "A Casa de Chá é o encontro entre turismo e educação. Ao recuperar aquele lugar que era um sonho de Niemeyer, a gente mexe com o sentimento dos brasilienses", destacou.
Além da experiência gastronômica e Centro de Atendimento ao Turista (CAT), o espaço oferta produtos personalizados com a estética do local, como ecobags, cadernetas, garrafas térmicas, camisetas, copos ecológicos e livros da editora Senac-DF.
Nesta quarta-feira (24), por exemplo, foi lançado, na área externa da Casa de Chá, o Histórias de Brasília (6º volume) – Praça dos Três Poderes e Casa de Chá. A obra, publicada pela Editora Senac-DF, é de autoria do jornalista e pesquisador João Carlos Amador e contém curiosidades e fatos históricos sobre o local. Todos os textos com versão em português e inglês.
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