Uma participante do evento, ocasião em que fez o L do Lula, entre Suplicy e este jornalista Walter Brito
Texto escrito pelo jornalista Walter Brito
O deputado estadual mais votado do Estado de São Paulo com 807 0152 votos, o atual vereador Eduardo Matarazzo Suplicy, teve papel importante, fundamental e decisivo na eleição do presidente Lula ontem, 30/10, quando o povo brasileiro elegeu o esposo da socióloga Janja no terceiro mandato para presidente da República, cujo placar foi 50,9% X 49,1% com a diferença de apenas 1,8%, enquanto que os números absolutos foram 60.345.999 para Lula e 58.204.354 para Bolsonaro, cuja diferença foi 2.141.645. Venceu a democracia!
Lula da Silva se casou com a Janja no mês das noivas, em maio. Logo, Janja veio na pré-campanha presidencial. Por sua desenvoltura ao lado do Lula no seu discurso para os quatro cantos da ⁷Paulista no dia 30/10, tudo indica que Janja será uma grande primeira-dama!
Na cidade de São Paulo, Suplicy foi um gigante atrás de votos para Lula e Haddad, quando Lula obteve na quarta cidade do Planeta Terra, 53,54% dos votos válidos contra 46,46% para Bolsonaro. Foi nesta busca dos votos que o filho da dona Filomena Suplicy esteve no dia 27/10 às 18 horas na Praça da Liberdade, bairro fundado pela comunidade negra.
Suplicy chegou às 18 horas pontualmente de frente à estátua da Madrinha Eunice, primeira madrinha de uma Escola de Samba no Brasil, quando comandou o Tributo a Seu Jorge. Este, cantor negro de renome nacional e internacional, que foi discriminado pela cor de sua pele no Rio Grande do Sul. Os seus algozes serão presos e processados criminalmente por meio da Lei Caó, número 7.716.
Suplicy e sua saudosa mãe Filomena Suplicy, neta do Conde Francesco Matarazzo
Suplicy chegou às 18 horas pontualmente de frente à estátua da Madrinha Eunice, primeira madrinha de uma Escola de Samba no Brasil, quando comandou o Tributo a Seu Jorge. Este, cantor negro de renome nacional e internacional, que foi discriminado pela cor de sua pele no Rio Grande do Sul. Os seus algozes serão presos e processados criminalmente por meio da Lei Caó, número 7.716.
Suplicy, de microfone em punho, ao lado deste escriba da política nacional, jornalista Walter Brito, da presidente do conselho de favelas do Brasil, Carla Severiano, do advogado e líder negro de São Paulo, Geremias Lara, sobrinho do primeiro secretário de Estado negro do Estado de São Paulo, o saudoso advogado Oswaldo Ribeiro, também suplente de FHC no Senado, entre outros.
O pai de Supla disse em alto e bom som: "Estamos solidários a Seu Jorge, um cantor brasileiro de excepcional qualidade, que foi objeto de preconceito racial em Porto Alegre. Por isso hoje, neste dia 27/10, quando o próximo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva completa 77 anos, bem como no dia 23/10 foi aniversário do Rei Pelé e 24/10 do também cantor Milton Nascimento, protestamos contra o referido caso de preconceito racial contra o Seu Jorge, o que é inadmissível e consta em nossa Constituição, por meio da lei 7.716.
Renata Boaventura ao lado do Suplicy. Embora branca, a Renata é uma defensora da causa negra, tal qual o ex-senador Eduardo Matarazzo Suplicy
Jornalista Walter Brito, ao lado da Carla Severiano, presidente do conselho de ética das favelas do Brasil e participantes do evento, entre à estátua da Madrinha Eunice
Relembro neste momento as palavras ditas por Martin Lutter King em 1960: "Eu tenho um sonho de que minhas crianças um dia não sejam julgadas pela cor de sua pele, mas pelo seu caráter", concluiu o homem que foi por três mandatos senador da República e continua combatendo o bom combate aos 81 anos de idade e defendendo a Renda Mínima para o povo de São Paulo e os brasileiros de todos os cantos.
Jornalista Walter Brito e participantes do tributo a Seu Jorge
A reportagem esteve na residência localizada na Liberdade, de propriedade da senhora Rosimeire Marcondes, a Rose, neta e filha de criação da Madrinha Eunice, que afirmou: "Fui criada por Deolinda Madre, a Madrinha Eunice, minha avó materna. Ela nasceu em Piracicaba em 1909 e mudou-se para São Paulo ainda jovem e no bairro Liberdade/Cambuci foi madrinha de dezenas de crianças, por isso, Madrinha Eunice! Em 1937 ela criou a Escola de Samba Lavapés, da qual tive a honra de ser presidente por 23 anos.
O jornalista Walter Brito entrevista a Rose, a neta da mãe Eunice
Aproveito para parabenizar o jornalista Walter Brito e a presidente do conselho de favelas do Brasil, Carla Severiano, pela iniciativa de ter realizado o Tributo a Seu Jorge, um dos mais importantes astros da música brasileira, discriminado pela cor da pele, o que é crime e punível pela Constituição Federal. Aproveito para agradecer o eterno senador Eduardo Suplicy que gostaria de receber em minha casa e lhe apresentar minha família e mostrar a ele o legado que a Madrinha Eunice nos deixou.
Embora branco e da famosa família Matarazzo/Suplicy, ele é um homem simples, e junto conosco combate o racismo. Ele é, de fato, um dos nossos", concluiu Rose.