Atendimento Ambulatorial no Hospital Estadual de Luziânia auxilia pacientes com sequelas da Covid-19

Cuidados médicos, psicológicos e fisioterapia estão entre os serviços oferecidos

Foto: Divulgação

Com o propósito de promover atendimento para além dos cuidados prestados a pacientes infectados com a covid-19, o Hospital Estadual de Luziânia (HEL) iniciou há um mês o serviço ambulatorial para pacientes recuperados da doença, mas que apresentam algum tipo de sequela, seja física ou emocional. Em 30 dias, o Hospital realizou mais de 90 atendimentos.

O serviço ambulatorial acontece às quartas-feiras e pode ser utilizado pelos pacientes que tiveram alta da unidade. São sessões de fisioterapia, atendimento psicológico e cuidados médicos em geral. Cerca de 90% dos pacientes internados procuram por fisioterapia, vindo na sequência o suporte psicológico e o atendimento médico.

De acordo com estudo realizado pela Penn State College of Medicine (EUA), mais da metade dos infectados por Covid-19 têm sequelas durante os primeiros – e até seis meses – após a recuperação. A gravidade pode variar de pessoa para pessoa. Os sintomas mais comuns são fadiga, cansaço, déficit de atenção, transtornos de ansiedade, problemas cardiovasculares, digestivos e até mesmo de mobilidade. Por isso, um serviço de atendimento para pacientes recuperados é importante uma vez que oferece aos mesmos mais bem-estar e melhor qualidade de vida. 

Para a fisioterapeuta responsável pelos atendimentos, Patrícia Vasconcelos, ver os resultados dos pacientes é muito gratificante. “A principal motivação de sair de casa para o hospital é observar como os pacientes vêm se recuperando, retornando para as atividades que eles faziam e que deixaram de realizar por conta do covid-19. Sou muito grata pela chance de estar HEL e poder contribuir com a melhora na vida dessas pessoas”, explica.

Segundo o diretor-geral do HEL, Francisco Amud, é dever da unidade hospitalar oferecer esse atendimento.  “Pensamos além dos cuidados prestados dentro da UTI e da enfermaria. Sabemos que, quando o paciente voltar para a casa, ele ainda pode precisar do auxílio de alguma forma. O atendimento ambulatorial voltado para os pacientes recuperados da doença preenche essa lacuna”, finaliza. 

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