Foi Geraldo que fez: mais água para 22 milhões de pessoas da Grande São Paulo

O novo Sistema Produtor São Lourenço aumentou a oferta de água de qualidade para toda a Grande São Paulo; foram investidos R$ 2,21 bilhões

Foto: Marcelo Oliveira.

Foi o ex-governador Geraldo Alckmin quem fez a obra da Sabesp que aumenta a oferta de água potável de qualidade para os 22 milhões de moradores da Região Metropolitana de São Paulo. Com um investimento de R$ 2,21 bilhões, o Sistema São Lourenço passou a fornecer até 6.400 litros de água potável por segundo. Ele se tornou assim o nono sistema de abastecimento da Grande São Paulo e o quarto mais importante em capacidade de fornecimento de água, depois do Cantareira, Guarapiranga e Alto Tietê.

“Estamos entregando hoje a segunda obra importante para a segurança hídrica da Região Metropolitana de São Paulo. A primeira foi a ligação da bacia do Rio Paraíba do Sul, do Rio Paraíba, através da represa do Jaguari, com a represa Atibainha, que é do PCJ, do Cantareira. Essa interligação está pronta, em sentido de mão dupla”, explicou o governador. “Com isso, mais do que dobra a capacidade de reservação de água para a Região Metropolitana de São Paulo e de Campinas”, disse o ex-governador na entrega da obra.

O São Lourenço traz água nova para a Região Metropolitana de São Paulo. A captação ocorre na represa Cachoeira do França, em Ibiúna. A vazão retirada passa por 49 km de tubulações de aço-carbono, que chegam a 2,10 metros de diâmetro, até a nova estação de tratamento, em Vargem Grande Paulista. Para alcançar a estação, a água tem que subir 330 metros de altitude, “escalando” a Serra de Paranapiacaba. Para isso, foram instaladas cinco bombas na captação, com uma potência total de 40 mil cavalos – o equivalente a 40 motores de um carro de Fórmula 1 em potência máxima.

“A água vem bruta até aqui na Estação de Tratamento de Água em Vargem Grande Paulista, onde é tratada e distribuída para a Região Metropolitana. Então, essa região oeste que era atendida pelo Alto Cotia, agora é aliviada, não vai mais utilizar agua do Cantareira e vai ser atendida pelo Novo Sistema São Lourenço”, detalhou o ex-governador na inauguração do sistema hídrico atual em operação.

A água percorre mais 32 km de adutoras até as torneiras dos moradores de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Osasco, Santana de Parnaíba, Vargem Grande Paulista. Hoje, essas cidades são atendidas pelos sistemas Cantareira, Alto Cotia ou Baixo Cotia. Com a água do São Lourenço, a vazão desses três outros sistemas será “poupada” no atendimento a essas cidades. Sobra, portanto, mais água neles para ser armazenada nas represas ou para abastecer o restante da Grande São Paulo, inclusive a capital.

A construção gerou 4.500 empregos diretos e indiretos, muitos deles preenchidos por moradores da própria região por onde a obra passou. Além das bombas e das estruturas de captação e de tratamento, a obra possui três grandes reservatórios de água bruta (anterior ao tratamento), que armazenam 75 milhões de litros no total. Existem também mais três reservatórios de água potável, num total de 50 milhões de litros.

Para instalar os tubos usados para o transporte da água, houve também marcos importantes. A tubulação passa por um túnel embaixo da rodovia Raposo Tavares. A passagem foi feita por método não destrutivo, com uma máquina fazendo a escavação sob a pista. Essa estratégia evitou que a estrada tivesse de ser fechada ao trânsito durante a construção. Há ainda um outro túnel de 1 km por onde a adutora passa.

Outro destaque é o projeto arquitetônico da estação de tratamento. Com formas arredondadas que remetem ao movimento da água, os prédios permitem a entrada de luz natural e de ar, diminuindo o consumo de energia elétrica com iluminação e ventilação, por exemplo.

Mais água para a população
O Sistema Produtor São Lourenço foi construído por uma PPP (parceria público-privada) e faz parte de um conjunto de obras estruturantes da Sabesp para garantir o abastecimento dos moradores da capital e da Grande São Paulo. Outro destaque é a recém-inaugurada interligação Jaguari-Atibainha – que conecta o Sistema Cantareira com a bacia do Rio Paraíba do Sul, permitindo que a água de uma represa seja bombeada para a outra. Isso eleva a segurança hídrica, permitindo transferir água de uma represa mais cheia para a outra, em períodos secos, ou também para controle de cheias, em caso de chuvas fortes, também bombeando a água de um lado para o outro, da represa mais cheia para a mais vazia.

A interligação foi concluída no mês passado, com sete meses de antecedência, o que já garante o benefício no período seco que começa agora. A obra pode bombear até 5.130 litros por segundo de água para a represa Atibainha, do Sistema Cantareira. No sentido oposto, pode transferir até 12.200 litros por segundo em direção à represa Jaguari, na bacia do Paraíba.

O investimento foi de R$ 555 milhões, gerando benefício para 39 milhões de pessoas que são abastecidas por águas dessas duas áreas: a capital e a Grande São Paulo, a região de Campinas, o Vale do Paraíba e a cidade do Rio de Janeiro e sua região metropolitana.

A boa política é feita de pessoas com caráter e competência. Geraldo Alckmin é a referência do experiente gestor, do homem comprometido com a família, o desenvolvimento e a integridade.
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BRB