Sobradinho apresentou bom desempenho em áreas essenciais à população, como educação, segurança pública e saúde, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), divulgada hoje pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).
"Sobradinho tem um índice de analfabetismo reduzido, e além disso, pouco mais de 2% da população declarou ter sofrido alguma violência. Esse são dados que credenciam a cidade como um bom lugar para se viver", informou o gerente de Base de Dados da Codeplan, Jusçanio de Souza.
De acordo com o levantamento, 97,46% dos moradores alegaram não ter sofrido qualquer tipo de violência (roubo, furto) na residência, proximidades de escola ou da cidade.
Quanto à educação, a região administrativa contabilizou apenas 0,67% de analfabetos. O ensino superior completo, que inclui especialização, mestrado e doutorado, alcançou 18,88% dos moradores.
O hábito de leitura é observado entre 45,44% dos habitantes, sendo que, destes, 34,69% leem um a dois livros por ano. Também há boa oferta na área de ensino, pois do total de estudantes da cidade, 75,02% utilizam as escolas de Sobradinho e 21,24% do Plano Piloto.
O mesmo acontece na área de saúde, pois do total de residentes em Sobradinho, 97,84% utilizam os postos de saúde locais e 97,75% os hospitais/UPAS da própria região administrativa.
A economista da Codeplan, Iraci Peixoto, destacou características de qualidade de vida especiais, pelo fato de a maioria dos domicílios (53,75%) contar com ruas arborizadas e, entre 20% a 41%, estarem próximos de jardins e parques.
RENDA
Outro aspecto importante é a predominância da remuneração nos 18.518 domicílios, que oscila entre dois e dez salários mínimos. A renda média da cidade é de R$ 5.461 por domicílio.
"Havia uma expectativa que os resultados fossem bons, em termos de avanços no padrão socioeconômico da população, por ser uma cidade considerada de classe média, por isso, as condições domiciliares apresentam indicadores melhores", explicou Souza.
O comércio local é forte e absorve necessidades de compras de alimentos, roupas, calçados e outros objetos pessoais, além que os eletrodomésticos estão presentes nas residências de 84% a 95% de seus moradores.
Apesar do grande número de servidores públicos - 25,7% dos que trabalham no setor de serviços -, a maioria tem renda ligada ao comércio (30,13%).
Do total dos trabalhadores de Sobradinho, a maior parte (43,65%) tem seus empregos em Brasília e 42,11% na própria cidade. No grupo de pessoas com 15 a 59 anos, que concentra a força de trabalho, encontram-se 65,55% do total.
A população de Sobradinho, alvo da pesquisa do 14º volume da PDAD, está estimada em 63.715 habitantes, distribuídos em 18.518 domicílios urbanos.